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EDUCAÇÃO – UM AUTOCONTRATO
TEORÉTICO CRÍTICO DE BUSCA
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A todo o momento referimos e
concluímos: a educação é algo que deve ser base de fundamentos do conceito de
vida. Nós, vezes sendo obtusos ao entendimento do real sentido, pouco a
apreciamos, ou aprofundamos para um perfeito tino da expressão e extensão da
palavra. O pensador cita: “Educação todos
a tem, difícil vezes é encontrá-la quando mais
se precisa” - Elanklever
Dicionaristicamente expressando,
vi uma definição e a julguei simples, direta e concreta: aquisição e zelo pelos bons hábitos! Bons hábitos, oferece um
leque de entendimento e aplicabilidade.
Abrangendo desde a formação inconsciente, até todo elo consciente e senciente da existencialidade do pensamento racional,
partindo do eu para a existência do
todo. Cita o pensador: Não poderá ser
entendido aquele que não é bom entendedor – B. Gracián – A.P.
Nem
sempre o aprender faz parte do esculpir e do refinamento do ser. Depende do que
se aprende, como se aprende, como se foca, e a tendência em que a encaminha.
Livrar-se
de um hábito é muito mais difícil a que adquirir ou internalizar algo novo. Hábito
é um comportamento, nova percepção, conhecimento é aprendizado.
Reinstruir-se
em algo, habituar-se a outras e diferentes formas do ver, sentir. Fazer e se
comportar exige a disposição de interação, integração e formatação de novos
comportamentos delimitadores de normas. Sequencialmente à intuição avaliativa.
Cita o pensador. “As luzes que descobriram as liberdades
inventaram também as disciplinas – Michel Foucault”.
Há um leque de vertentes
educacionais “que nos levam a bons
hábitos”. Currículo Escolar, boas leituras, educação artística,
profissional, educação especial, relações interpessoais, educação financeira,
em ciências diversas, religião, política, inclusive a educação para hábitos de
higiene e saúde. O investir em si.
Há dezenas de cursos teóricos,
técnicos, e de autoaperfeiçoamento em áreas específicas, todavia reinterando o
dito: Sem internalização, comprometimento ao aprendizado isto se torna apenas “depósito de sucatas mentais”, chegando
a desintegrar-se em conflitos.
A Educação nos leva a adquirir ou
melhorar a estética da alma, uma melhor arquitetura do caráter e personalidade.
Isto nos auxilia a ter uma mais prudente visão de si e do mundo, desenvolvendo em a
capacidade em transacionar valores naturais do dia a dia. Como diz:
internalizar, relacionar e expressar de forma crescente, oferecendo-nos o senso
de um certo equilíbrio e evolução,
mostrando o valor de uma sensata racionalidade humana. Cita o
pensador: a educação e a educatibilidade
do indivíduo ou de uma sociedade “povo”, concede a capacitação do pensamento
crítico, avaliativo, analítico, para uma
acertada ou mais perfeita decisão. Sabendo criticar de forma mais
profunda aos fatos.
Crítica não quer dizer: Expressar de forma negativa “falar
mal”, crítica é como dito: Avaliar
melhor, refinar o que nos chega pelos sentidos.
A ciência sempre vai se desenvolver de forma lógica e crítica positiva –
indutiva ou dedutiva. Ciência – conhecimento seqüencial e ordenado, educação é
uma ciência complexa, todavia alcançável a todos.
Quanto à transferência de valores
educacionais: torna a atividade humana um tanto digna de especialistas, visto
que é a primeira condição para o aluno, educando ou educável. Vezes é a ausência
do comprometimento, de compromisso, do contrato, entre o aluno consigo mesmo em
estar disposto a conjeturar, refletir: ocasionalmente gerando a dificuldade do
educador em traçar uma fértil sinergia. Digo aluno, porque um aluno ainda não é
um estudante, somente será estudante
quando assumir o compromisso do aprender, da busca e esforço consciente. Como se diz em Medicina: A liberdade e desejo do eu, impera diante da oferta de assistência.
“Estarei vivendo de uma maneira que é
profundamente satisfatória para mim e que me expressa verdadeiramente? Esta
talvez seja a pergunta mais importante para o indivíduo criativo” (Carl Rogers)
O aluno ao não assumir o
autocontrato e não focar em ser estudante, o aprimoramento funcional do mesmo
torna-se um tanto distanciado do objetivo primário. Como cita o pensador: “Muitos alunos, poucos estudantes” -
Elanklever
Bem sabemos que a evolução,
comprovadamente vem da vontade, percepção e habilidade em conduzir-se no uso do
raciocínio e inteligência básica e
demais recursos de uma educação solutiva. A conscientização do aluno à
necessidade do aprimoramento, radicar o desejo em aprender, torna o indivíduo
instruível ao nível de sua consciência do assimilar conhecimentos. “Não há maior domínio que o de si mesmo” –
Sêneca.
Infelizmente quantos alunos são
resistentes à instrução, ao aprendizado. Não vou ao mérito das origens dos
comportamentos, mas quantos não querem serem estudantes, e realmente não estão
ou estarão a dispostos a tal condição ou esforço. Respeitando a individualidade
o educador fica limitado, vezes vendo a desistência da realização pela
atividade proposta.
A
sala de aula é um espaço humano: No glossário da medicina, radicais livres, são
células que não servem, não cumprem objetivos, fazem parte do corpo, causam disfunções das mais graves, sempre
ambos os lados precisam avaliar o caráter da relação.
Cita o educador: “Se o individuo é
passivo intelectualmente, não conseguirá ser livre moralmente” - Jean Piaget.
As dificuldades dos acordos geram
conflitos internos e externos. Como dito o aluno pode não atinar ao fato que
precisa ser estudante. O aprendizado naturalmente é uma constante readaptação
“subjetiva e objetiva” do ser à aplicabilidade do conhecimento. O aprender
real, gera um movimento no celeiro mental, emocional.
A internalização de valores toca, movimenta, isto leva à avaliação. Como dito o
aluno nem sempre quer, todavia o estudante anseia por tal situação. Isto
depende do autocontrato, para que aja uma seqüencialidade, estruturação do
conhecer e aplicar. A sabedoria provinda da educação nos concede o direito de
melhor esculpir o futuro.
Como nos motivava a Professora lá
no primário: “Vamos raciocinar!”
ARRUDA, Elvio Antunes de
-“Definições Reflexivas – Grandes Detalhes”
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