domingo, 13 de setembro de 2009

CONVEM LER ?

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CONVÉM LER?
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Temos de criar fome pela leitura; fazer amizade com o conhecimento; desejar, ardentemente, buscar valores que complementem a necessidade dentro do metabolismo – como a carência alimentar – fazendo com que o sangue venha a estar impregnado, estar a desenvolver o instinto de busca no mundo das idéias, informação e conhecimento.
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Existem leituras diversas. Aquelas que formam e informam o profissional; satisfazem curiosidades; capacitam a cultivar relacionamentos; a buscar o autoencontro; interagir melhor na sociedade.
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Paulo, como o apóstolo de Jesus, oferece base para desenvolver censo crítico, mais estruturado e autônomo, ao dizer que: “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. (1Co 6:12)
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Em outros tempos, a busca por informação e conhecimento era transmitida através da oralidade, dentro da própria família, núcleos diversos e pessoas que manifestavam aptidão para o ensino, uma vez que poucos tinham acesso à escrita e a leitura
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Hoje com a extensa editoração e impressão de livros, jornais, revistas, apenas o ouvir já não é mais uma forma muito utilista, visto que a escrita está amplamente divulgada em diversos meios e veículos de comunicação.
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A internet abreviou o tempo de acesso a imensa gama de informação disponibilizada, diariamente, ao internauta, obrigando-o a desenvolver o senso seletivo, a fim de levá-lo ao discernimento do útil, porque “o fato de estar lendo um livro, diz mais sobre o leitor do que a respeito do autor”, como oferece Rick Warren em seu livro “Liderança com propósitos”, ao que complementa a escritora Roseane Murray: “o bom leitor percebe a teia da aranha, porém não cai dentro dela”.
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Liberdade nada mais é do que a capacidade em pensar o que se quer – e muitas vezes, até o que não se deseja – porém, falar e escrever exige um leque de reflexão, ao interlocutor e autor e, nem sempre, é julgado tão útil na extensão, o quanto se possa imaginar, uma vez que “a cada leitor o seu livro” e “a cada livro o seu leitor”, segundo duas das “Cinco Leis da Biblioteconomia” de Ranganathan, bibliotecário hindu, no início da década de 1920.
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Se o livro é uma janela de possibilidade, útil ou não, cabe ao leitor julgar e interagir com o autor, ampliando seu olhar a novos horizontes, posto que “alguns têm seu ponto de vista, outros a vista além do ponto”, como exorta o pensador Elanklever em seu livro “Definições Reflexivas.
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O sábio rei Salomão oferece uma frase reflexiva, ao dizer: “porque da janela da minha casa por minhas grades olhando eu...” (Provérbio 7:6). Ao assim se manifestar, imagina-se que, apesar de muito conhecimento e esclarecimento, sempre haverá grades que podem deixar pontos cegos no leque do campo visual; sim, da visão mental chamada “entendimento”, porém o entendimento é base para levar ao atendimento, a mudança, a ação, a ressignificação, otimização, aplicação estrutural e dinamização dos valores adquiridos.
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Escrito há mais de dois mil anos atrás, o pensador oferece máximas como legado de bom senso, ao manifestar: ”vedes aqui, isto achei..., conferindo uma cousa com a outra para se encontrar a causa”. (Ec 7:27). Ademais “pega-te a correção e não a largues, guarda-a, porque ela é tua vida”. (Pr 4;13)
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Muitos podem pensar; o que é correção? Castigo, opressão, privação ou mesmo agressão física. Porém ao dizer “pega-te”, imagina-se que seja auto senso da noção dos valores que se aprendem, ainda mais em uma sociedade que fornece milhares de correções que precisamos estar atendo e fazer as mesmas serem aplicadas no dia a dia.
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Infelizmente quantos e quantos que, por não atentarem às mensagens escritas e não fazerem leitura adequada, deixam um legado de dor, aflição de espírito, desencontros, ou outros históricos de conseqüências graves.
Porém, o sábio ainda orienta a refletir: “o coração do entendido adquire conhecimento, e o ouvido do sábio busca a ciência”. (Pr 18:.15)
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(Nota: Citações extraídas da Bíblia - edição revista e corrigida João Ferreira de Almeida)
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Texto de Elvio Antunes de Arruda com participação especial da Bibliotecária e Escritora: Inajá Martins de Almeida.
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O ATO DE ESCREVER: O fluir e o tecer do texto.

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O ATO DE ESCREVER: o fluir das ideias e o tecer do texto


Julgara que a obra fluísse sem esforços bruscos. Como que uma inspiração, as palavras bailavam no ar e deitavam suavemente no papel, que as acolhia como gotas de orvalho nas folhas, ávidas pelo seu ósculo. Mal pudera supor quantas páginas jogadas no cesto de lixo; quantas palavras deletadas no computador; quantas leituras; quantas releituras e, mesmo assim, o autor nem sempre se sente satisfeito com sua obra – quer sempre mais.

Em poucas palavras, Lygia Fagundes Telles expressa bem à dor do escritor: “Ler, ler, ler. Escrever, escrever, escrever e rasgar muito. Eu rasguei muito”. E Voltaire complementa que “escrever é a arte de cortar palavras”.

Assim, embasada nas palavras, temos sim que ler muito, escrever na mesma proporção; cortar palavras, revisar o texto tantas vezes forem necessárias, não se intimidar em fazer alterações; jogar fora expressões que pareciam coerentes naquele momento, mas que, em outro, já não faz sentido. Creio ser o caminho efetuado pela maioria dos escritores.

(pequena parte do texto “O ATO DE ESCREVER: o fluir das ideias e o tecer do texto” da
bibliotecária e escritora Inajá Martins de Almeida)
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ame o livro, ame a leitura !!!

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Foto by: Arrudaelvio

terça-feira, 1 de setembro de 2009

QUAL O VALOR DE UM LIVRO ?

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ERA DA INFORMAÇÃO !
ERA DO CONHECIMENTO
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Quanto você teria coragem de pagar por um LIVRO ?
Na era da informação o conhecimento é ferramenta que dura uma vida,
ou mais.
Bem...Quanto você teria coragem de pagar por algo que se consome ?
Seria loucura pagar R$100,00 por um livro ? Ou até quem sabe, seria muito...R$9,99.
Quanto vale nossa cabeça ? Menos que o estômago ?. Como se diz: Informação passa conhecimento fica, portanto invista.
Antes de tudo: conscientizar-se e, fazer amizade com o conhecimento
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Abra !!!

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"A capa de um livro pode ser como a porta de um cofre, onde se pode adentrar no mundo das riquezas das idéias, a chave sempre estará no entendimento"
Elanklever