sexta-feira, 8 de julho de 2016

Orgulho - Elvio A. Arruda

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ORGULHO

Quanta empáfia!
Quanta boçalidade!
Que ser é esse?
Com tanta genialidade?

Ostentando orgulho
Com tanta altivez,
Com ingênita vaidade!

Esquecendo-se de outros
Só O mesmo tem vez.
Não importando, de soslaio
Empinachado,
de irônico olhar
encelado na embófia.

Que endêmico valor,
Envilece o alheio,
bagesto o faz.

Não, não. Resgata o siso.
Deixe de cismar.

É normal,  jeitão da pessoa.
Esqueça o infenso.
Não o viu,  nem de ti sorriu,

Leve na boa, o tal: sorri atoa.

Elanklever

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